terça-feira, 29 de março de 2011

DentroFora | apresentações gratuitas

Em comemoração ao
Dia Internacional do Teatro
29 e 30 de março, às 21h
Teatro Renascença


Foto de Alex Ramires
DentroFora é uma metáfora sobre o ser humano contemporâneo e explicita a imobilidade do ser humano perante a vida. Duas personagens, chamadas apenas Homem e Mulher, se encontram presos dentro de duas caixas.
O espetáculo recebeu o Premio Açorianos de Melhor Ator 2009 (Nelson Diniz), Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo 2010 e Prêmio Braskem de Melhor direção 2010 (Carlos Ramiro Fensterseifer).
Duração: 45 min.

Ficha Técnica
Direção Carlos Ramiro Fensterseifer
Elenco Liane Venturella e Nelson Diniz
Cenário Elcio Rossini
Figurino, maquiagem e design gráfico Rodrigo Nahas
Trilha Sonora Original Alvaro RosaCosta
Iluminação Cláudia De Bem
Produção Liane Venturella e Carlos Ramiro Fensterseifer
Realização In.co.mo.de.te

...A montagem dirigida por Ramiro Fensterseifer tem de saída a garantia, para o efeito do plano cênico, de dois intérpretes experientes, Nelson Diniz e Liane Venturella. São atores que resolvem com a tranquilidade dos veteranos aquela difícil tarefa de sustentar e dar credibilidade a uma fábula que nunca se cumpre...
Kil Abreu: Jornalista, crítico e pesquisador do Teatro Brasileiro. Pós-graduado em Artes pela ECA/USP, desenvolve pesquisa sobre dramaturgias contemporâneas no Brasil. Foi crítico do jornal Folha de São Paulo, curador do Festival de Curitiba e dirigiu o Departamento de Teatro da Prefeitura de São Paulo. É curador do Festival Recife do Teatro nacional. Atualmente é colaborador da revista Bravo faz parte do júri do Prêmio Shell de teatro e coordena o Núcleo de Estudos do Teatro Contemporâneo da Escola Livre de Teatro de Santo André.

Workshop: “Material Criativo do Trabalho de Ator e Dramaturgia do Espaço Urbano”

de 01 a 07 de abril | das 18h às 22h (4h por dia)
Dias 1, 2 e 3 na Sala Cecy Franck | 4ºandar |Casa de Cultura Mário Quintana
Dias 4, 5, 6 e 7 | Teatro Renascença

Encerramento com apresentação no dia 8 de abril as 18h 30, na Rua da Praia.
Estão abertas, até o dia 30 de março, as inscrições para o workshop “Material Criativo do Trabalho de Ator e Dramaturgia do Espaço Urbano”, ministrado por Marcelo Bones, que acontecerá dentro da programação do 3º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre.

O workshop vai abordar temas do trabalho do ator, focando especificamente em uma atuação voltada para os espaços abertos. Os participantes, junto a Marcelo Bones, conduzirão o cortejo de abertura do festival pelas ruas de Porto Alegre.


O Workshop exige trabalho físico intenso e é destinada a atores e dançarinos.

*Marcelo Bones é ator, professor e diretor de teatro em Belo Horizonte. Junto ao Grupo Teatro Andante desenvolveu a metodologia do treinamento do ator utilizando os bastões. Seu trabalho se destaca pela intensa pesquisa da linguagem teatral a partir da reflexão do trabalho do ator.

As inscrições podem ser feitas, mediante a entrega de Currículo e Carta de Intenção, na Coordenação de Artes Cênicas até 30 de março (Centro Municipal de Cultura, Av. Erico Veríssimo, 307 - Cep: 90160-181 - Telefones 3289 8064 / 3289 80 61.

HISTÓRIAS DA CARROCINHA

espetáculo de Teatro de bonecos
destinado ao público infantil


de 02 a 24 de abril | sábados e domingos | às 16h
Teatro de Câmara Túlio Piva

Ingressos: R$ 20,00. Desconto de 50% para idosos e associados ao SATED. Estudantes e sócios do Clube do Assinante ZH (+ 1 acompanhante) tem 20% de desconto.
Duração: 45 minutos

As Histórias da Carrocinha são apresentadas pelo irreverente cachorro Abelardo, boneco já conhecido do público porto-alegrense. Ao todo, são 14 bonecos manipulados por Mário de Ballentti e Paulo Balardim, que englobam ainda outras técnicas de manipulação, como varas e luva com varas.
O espetáculo integra as comemorações dos 20 anos da companhia A Caixa do Elefante.

Já com quatorze anos de sucesso, Histórias da Carrocinha é uma homenagem ao grande mestre-bonequeiro argentino Javier Villafañe, que com sua “Andariega” percorreu a América Latina e o mundo contando suas histórias por meio de seus títeres. Em cena estão três textos do mestre Javier: “O Padeiro e o Diabo” (“El Panadero y el Diablo”), “A Rua dos Fantasmas” (“La Calle de los Fantasmas”) e “O Vendedor de Balões” (“El Vendedor de Globos), esse universo é salientado ainda mais pelo cenário, que nos remete à Andariega - pequena carroça que servia de palco para Javier Villafañe - e da linguagem dos bonecos de luva, técnica de manipulação usada pelo artista argentino.

Resumo das histórias:
O Vendedor de Balões - Um vendedor é abordado pelo Sr. Unhoso, que tem em mente furar todos os seus balões com suas longas e pontudas unhas.
A Rua dos Fantasmas - O corajoso Joãozinho e sua noiva Maria se vêem às voltas com uma família de fantasmas que insiste em assombrá-los.
O Padeiro e o Diabo - Um destemido padeiro enfrenta o pior de todos os diabos: o Diabo dos Três Rabos.

EXPOSIÇÃO
Outra atração para quem for assistir ao espetáculo é visitar a exposição CAIXA DO ELEFANTE: 20 ANOS, em cartaz no saguão do Teatro de Câmara. O público pode conhecer os diversos trabalhos da companhia realizados em teatro e vídeo. Idealizada pelo fundador do grupo - o artista plástico Mário de Ballentti - a mostra inclui fotos e instalações que retratam a trajetória de um dos grupos mais premiados do Estado. Entre os diversos fotógrafos que participam, estão: Myra Gonçalves, Cláudio Etges, Fabiana Beltrami, Mario de Ballenti, Paulo Balardim, Roseane de Souza, entre outros. A mostra fica aberta à visitação até 17 de abril.

A Cãofusão, uma aventura legal pra cachorro

Espetáculo de teatro para crianças
De 02 a 24 de abril | Sábados e domingos às 16h
Teatro Renascença

Ingresso
R$ 15,00
R$ 12,00 (20% desconto – apoiadores do espetáculo)
R$ 7,50 (50% desconto - Clube ZH, Classe Artística e Idosos)

ESTRÉIA!!!
Uma grande fantasia musical, na qual o mundo é dos cachorros. Inspirada no clássico desenho animado "A dama e o vagabundo" da Disney, o espetáculo conta a história de Lady, uma cadela que vê sua posição ameaçada por um novo centro das atenções: o nascimento do filho de sua dona. Em um passeio, conhece Malandro, um cão vira-lata, que lhe mostra a cidade com outros olhos, a diferença – e os perigos – de viver em liberdade e a poesia existente nas pequenas coisas.


Texto Original Marcelo Adams
Direção Lúcia Bendati
Assistência de Direção Larissa Sanguiné
Elenco Cassiano Fraga, Daniel Colin, Denis Gosch, Fernanda Petit, Leticia Paranhos, Patrícia Soso, Ricardo Zigomático
Trilha Sonora Original e Direção Musical Alvaro RosaCosta
Arranjos Alvaro RosaCosta e Cau Netto
Preparação Musical Simone Rasslan
Criação Coreográfica e Preparação Corporal Larissa Sanguiné e Denis Gosch
Cenário Zoé Degani
Figurinos Cláudio Benevenga
Maquiagem Cláudio Benevenga e Lúcia Bendati
Cabelos Elison Couto
Criação e Operação de Luz Fernando Ochôa
Operação de Som Rubia Esmeris
Criação Gráfica Didi Jucá
Captação de Apoios Lucas Gonçalves
Produção Rodrigo Ruiz
Contato 9942 5493
acaofusao@gmail.com

Veja mais no blog do espetáculo
http://acaofusao.blogspot.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vencedor do PRÊMIO CARLOS CARVALHO AUXÍLIO-MONTAGEM

Nesta última sexta, dia 25 de março, a vai!companhiadeteatro foi anunciada como vencedora do Prêmio Carlos Carvalho / Auxílio-Montagem com sua proposta para encenação do texto Cara a tapa, de Tarcísio Lara Puiati. O espetáculo receberá o valor de R$20.000,00 e tem sua estreia prevista para 15 de julho de 2011, realizando temporada de 6 apresentações no Teatro Renascença, com entrada franca. A direção é de João Pedro Madureira e o elenco é composto de Cassiano Ranzolin, Frederico Vasques, Laura Leão, Patrícia Soso, Sofia Ferreira e Vinícius Meneguzzi.

O Prêmio Carlos Carvalho / Auxílio-Montagem foi criado para estimular a montagem das 21 peças vencedoras ao longo do Concurso Nacional de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho. O texto escolhido - Cara a tapa, de Tarcísio Lara Puiati - foi 3º lugar no 6º Concurso Nacional de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho e recebeu outras três propostas para encenação. A Comissão Julgadora foi composta por Decio Antunes, Helio Barcellos Jr., Newton Silva e Renato Mendonça.

sábado, 26 de março de 2011

apresentações da FARRA DE TEATRO

27 de março, domingo, das 14h às 19h
Estacionamento da Usina do Gasômetro

Misto de espetáculo e maratona teatral, a FARRA DE TEATRO vai rolar em homenagem ao
DIA INTERNACIONAL DO TEATRO. Chegue a qualquer hora pois é um espetáculo que se reinventa a cada momento, sem início meio e fim.

Inspirada na Farra dos Atores criada pelo falecido diretor carioca Márcio Vianna, é um acontecimento teatral intensivo que termina numa grande performance junto à Usina do Gasômetro.

A Farra de Teatro/2011 - a apresentação resultante dos 5 dias de oficina - será no pátio da Usina do Gasômetro, no dia 27 de março, das 14h às 19h

Apoio:
Secretaria Municipal da Cultura
PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

quarta-feira, 23 de março de 2011

PRORROGADA seleção de professores CIRCO DA CULTURA

ATÉ ESTA SEXTA DIA 25 DE MARÇO!!!

Seleção de professores de circo:
  • Interessados enviar currículo até 25 de março de 2011 para circodacultura@gmail.com no corpo do e-mail (sem anexos) ou entregar impresso na Coordenação de Artes Cênicas (Av. Érico Veríssimo, 307).

  • Os candidatos deverão ter disponibilidade de dedicar 18h semanais no período de abril a janeiro de 2012.

  • Entrevistas com os pré-selecionados dia 28 de março à tarde.

O Circo da Cultura - Unidade Móvel pretende realizar oficinas de circo e música para crianças e adolescentes em dois Centros de Referência de Assistência Social de Porto Alegre no período de abril de 2011 a janeiro de 2012.

O Circo da Cultura é uma ação da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) coordenada pela Associação Rede do Circo.

Informações:
(51) 9102 6325 ou 3289 8061 ou pelo email circodacultura@gmail.com

terça-feira, 22 de março de 2011

estréia do espetáculo DESCRIÇÃO DE UMA IMAGEM, de Júlia Rodrigues

É nesta sexta, dia 25 de março, às 21h, a estréia do vencedor da 2ª edição do Concurso de Montagem Teatral para novos diretores. O espetáculo será lançado junto a outros projetos ligados à dramaturgia (ver no post anterior) a partir das 19h30, no Goethe-Institut de Porto Alegre (Rua 24 de outubro,112).

A entrada é gratuita. As senhas serão distribuídas uma hora antes.

Foto de Kiran Federico León

1ª temporada:
25 de março a 10 de abril
Sextas e sábado, às 21h; domingos às 20h
Auditório do Goethe-Institut de Porto Alegre
(Rua 24 de outubro,112)
2ª temporada
De 29 de abril a 08 de maio
Sextas e sábado, às 21h; domingos às 20h
Sala Álvaro Moreyra
Entrada franca
(Senhas 1 hora antes)

O texto Descrição de uma imagem, do dramaturgo alemão Heiner Müller, é um marco na dramaturgia contemporânea. A diretora Júlia Rodrigues, do grupo Barraquatro, venceu com seu projeto de montagem para este texto na 2ª edição do Concurso de Montagem Teatral para novos diretores, realizado pela Secretaria Municipal da Cultura em parceria com o Instituto Goethe de Porto Alegre. O espetáculo tem entrada franca, inicia às 21h, as senhas serão distribuídas uma hora antes.

O grupo Barraquatro procura dar continuidade à sua pesquisa de linguagem para construir um espetáculo imagético que transita entre o épico e o dramático. Os atores ainda flertam com a performance para oferecer ao espectador as imagens, ambientes e ações descritas no texto. Tendo como tema principal a morte e o renascimento, busca-se o refinamento do estado de jogo, através da construção e desconstrução das figuras Homem, Mulher e Pássaro.

Direção Júlia Rodrigues
Atuação Thiago Pirajira e Kayane Rodrigues
Figurinos Letícia Pinheiro
Cenário Elcio Rossini
Iluminação Bathista Freire
Trilha Sonora Ricardo Pavão
Preparação Corporal Dagmar Dornelles
Produção Daniela Dutra
Realização Grupo Barraquatro

Saiba mais:
www.barraquatro.wordpress.com

segunda-feira, 21 de março de 2011

PRÊMIO CARLOS CARVALHO: lançamento do livro da 7ª edição e divulgação do auxílio-montagem

SEXTA | DIA 25 DE MARÇO |ÀS 19H30
No GOETHE-INSTITUT de Porto Alegre

Av. 24 de outubro nº112



Lançamento do livro
7º Concurso Nacional de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho - Sessão de autógrafos com os autores
  • Divulgação do resultado do Prêmio Carlos Carvalho / Auxílio- Montagem


Logo após, será a estréia do espetáculo vencedor do
Concurso para novos diretores: edição Heiner Müller
. Veja mais sobre esse projeto neste outro post

Nesta sexta, dia 25 de março, vai rolar o lançamento do livro do 7º Concurso Nacional de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho, contendo as peças vencedoras: A cidade do circo dos dias iguais (1º lugar), Almas de vidro (2º lugar) e Palavras no chumbo derretido (3º lugar). Os autores Tarcízio Dalpra Jr. (MG), Marcos Vigani (SP) e Odir Ramos da Costa (RJ) estarão presentes para sessão de autógrafos. A Comissão Julgadora que selecionou as peças foi composta por Adriane Mottola (RS), Aimar Labaki (SP) e Samir Yazbek (SP) – que também assinam as apresentações das obras premiadas no livro.

Na mesma ocasião também será divulgado o projeto vencedor do Prêmio Carlos Carvalho / Auxílio-Montagem. Vinte mil reais serão concedidos ao melhor projeto para encenação de uma das 21 peças premiadas no Concurso Nacional de Dramaturgia – Prêmio Carlos Carvalho, desde sua primeira edição, em 1988. A Comissão Julgadora, composta por Decio Antunes, Helio Barcellos Jr., Newton Silva, Renato Mendonça e Camilo de Lélis, está analisando os projetos inscritos, desde 4 de março, para selecionar o projeto vencedor. O espetáculo que resultará deste prêmio já tem estréia marcada para 15 de julho, no Teatro Renascença, com entrada franca.

Além disso, será anunciado uma nova parceria da Secretaria Municipal da Cultura com o Goethe-Intitut de Porto Alegre para incentivar a literatura dramática. Será oferecida uma bolsa de estímulo à criação dramatúrgica, proporcionando a pesquisa para criação de um texto teatral inédito. O projeto vencedor receberá um incentivo financeiro no valor de dez mil reais e uma bolsa para estudos na Alemanha.

O Concurso Nacional de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho foi criado pela Prefeitura de Porto Alegre, em 1988, como um incentivo ao teatro brasileiro e uma homenagem a este dramaturgo gaúcho (1939 - 1985). Desde então, autores de 22 estados brasileiros inscreveram um total de 2.032 peças teatrais inéditas no concurso de nossa Cidade. Até o momento, 21 peças foram premiadas, cinco receberam menção honrosa e, com o lançamento do livro da sétima edição, 24 peças estão publicadas. A publicação em livro, além dos prêmios em dinheiro, associada à longa vida e a continuidade do evento tem garantido sua importância para a dramaturgia nacional. Em 2010 foi lançado o Prêmio em uma nova modalidade - o auxílio-montagem - para estimular a montagem dos textos premiados.

Veja informações completas no site do concurso: www.portoalegre.rs.gov.br/dramaturgia

ARRUMANDO A CASA 2011

Já está disponível o edital para o concurso ARRUMANDO A CASA. A Coordenação de Artes Cênicas receberá as inscrições dos projetos de 09 de maio à 10 de junho.











O Concurso ARRUMANDO A CASA selecionará grupos de circo, teatro e dança da cidade de Porto Alegre, que queiram investir na reestruturação de seus espaços.

Serão 4 prêmios de até R$10.000,00, que deverão ser utilizados para aquisição de equipamentos cênicos, mobiliário, ou materiais diversos que visem a melhoria dos espaços do prédio-sede do grupo, incluindo-se sala de espetáculos, palco de qualquer formato, caixa cênica, sala de ensaio, camarins, depósitos, banheiros, vias de acesso, saguão, locais de divulgação, bilheteria e outras dependências de uso profissional.

A divulgação do resultado está prevista para 15 de julho.

sexta-feira, 18 de março de 2011

SEMANA DE PORTO ALEGRE - 24h de cultura

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE TEATRO E DANÇA NOS TEATROS MUNICIPAIS:
19 e 20 de março

Animal Agonizante
espetáculo de teatro
Direção: Luciano Alabarse
Elenco: Luiz Paulo Vasconcellos, Luciana Éboli e Thales de Oliveira
19 de março – SAB – às 20h30
Sala Álvaro Moreyra

Histórias da carrocinha
espetáculo de teatro de bonecos para público infantil
Cia Caixa do Elefante
Elenco: Mário de Ballentti e Paulo Balardim
19 e 20 de março – SAB e DOM – às 16h
Teatro de Câmara Tulio Piva

Encantadores de Histórias
espetáculo de teatro de bonecos para público infanto-juvenil
Cia Caixa do Elefante
19 e 20 de março – SAB, às 21h - DOM, às 20h
Teatro de Câmara Tulio Piva

Faz de conta que

espetáculo de dança para público infanto juvenil
Grupo Experimental de Dança
20 de março – domingo – às16h
Teatro Renascença


Pulp Dances
espetáculo de dança
Grupo Experimental de Dança
20 de março – domingo – às 20h
Teatro Renascença


OUTRAS ATIVIDADES:


Veja a programação completa do 24 h de cultura AQUI.

E a da semana de Porto Alegre AQUI.

quinta-feira, 17 de março de 2011

TEATRO ABERTO apresenta A CANTORA CARECA

Projeto Teatro Aberto abre espaço para espetáculos experimentais
Sempre às terças feiras, às 20h
Sala Álvaro Moreira
Entrada franca (Senhas 1 hora antes)

A CANTORA CARECA
Dias 15, 22, 29 de março e 05 de abril

Inspirado no texto de Eugène Ionesco, um dos maiores dramaturgos do teatro do absurdo, o espetáculo A Cantora Careca é o exercício de conclusão do curso para formação de atores da escola de teatro do Neelic. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, a peça de Ionesco retrata de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência. Dois estranhos dialogam sobre banalidades como o tempo, o lugar onde vivem, quantos filhos têm para, surpreendentemente, descobrirem que são marido e mulher.

TEXTO: Eugène Ionesco
DIREÇÃO: Juliana Wolkmer
ELENCO: Cristiane Bastos, Jordan Maia, Karen Albrecht, Michel Houli, Suelen Gotardo, Thyandra Baldez

NOVAS CARAS apresenta NOITE DE WALPURGIS

O projeto NOVAS CARAS incentiva novos talentos da cidade.
Espetáculos sempre às quartas-feiras, às 20h
no Teatro de Câmara Túlio Piva
A entrada franca (Senhas 1 hora antes)

NOITE DE WALPURGIS
Dias 09, 16, 23 e 30 de março
Duração: 50 minutos

A noite que dá título ao espetáculo tem sua origem nas tradições pagãs de celebração à chegada da primavera na Europa, e era acusada pela Igreja de ser dedicada à magia e ao culto do diabo, embora fosse, na realidade, uma festa de alegria dramática. Nesta noite de todos os demônios, a inspiração vem de filmes de Visconti e Elia Kazan, da idolatria de James Dean e Marilyn Monroe, entrelaçada a vários fragmentos dramatúrgicos e literários de nomes como Jean Genet, William Shakespeare e Raduan Nassar.

Elenco Alexandre Borin e Franciele Aguiar
Orientação Irion Nolasco
Roteiro, dramaturgia, trilha sonora, iluminação,
cenografia e figurinos
Alexandre Borin, Franciele Aguiar e Irion Nolasco
http://www.satoriteatro.blogspot.com

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Açorianos de Teatro e Dança e Tibicuera de Teatro Infantil 2011

Está aberto o edital para os espetáculos que desejam concorrer aos Prêmio Açorianos de Teatro e Dança e Tibicuera de Teatro Infantil 2011.

Lembramos que neste ano, é necessário realizar uma inscrição prévia junto à Coordenação de Artes Cênicas.

O edital e a ficha de inscrição podem ser acessados aqui

segunda-feira, 14 de março de 2011

exposição CACÁ CORRÊA o artista

de 15 a 23 de março - Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues


Nesta terça-feira, dia 15 de março, às 19h, será inaugurada a exposição em homenagem a Cacá Corrêa, artista plástico, ator, diretor, cenógrafo e figurinista gaúcho, falecido em 24 de dezembro de 2010.

Cacá era natural da cidade de São Gabriel e mudou-se para Porto Alegre na década de 1980 para cursar Artes Plásticas no Instituto de Artes da UFRGS. Pouco tempo depois foi convidado por Luiz Henrique Palese e Adriane Mottola para integrar o elenco de Shandar e o feitiço de Mungo, espetáculo inaugural da Cia de Teatro di Stravaganza, em 1988. Nos anos seguintes, a parceria se aprofunda e participa dos espetáculos O marido era o culpado, Por um punhado de jujubas (Prêmio Quero-Quero/SATED de melhor ator coadjuvante), A lenda do Rei Arthur e O ovo de Colombo (Prêmios Tibicuera e 8º Festival de Pelotas de Melhor Ator). No ano de 1994, Cacá trabalha na montagem de Romeu e Julieta, dirigida por Zé Adão Barbosa, nas funções de ator e cenógrafo. Ainda em Porto Alegre, trabalhou sob a direção de Júlio Conte, em Bailei na Curva; Néstor Monasterio, em Cassino Atlântida; e Camilo de Lélis em O espantalho, que lhe rendeu o Prêmio Açorianos de Melhor Ator.

Após passagens pelo Rio de Janeiro e São Paulo desempenhando funções no núcleo de cenografia da Rede Globo, Cacá mudou-se para Florianópolis onde criou a Cia Apatotadoteatro. Com este grupo dirigiu e atuou em montagens de teatro adulto, infantil, de bonecos e de animação que contemplaram tanto autores consagrados da dramaturgia universal, quanto a pesquisa de lendas e autores catarinenses. A exposição é uma iniciativa de um grupo de colegas e amigos de Cacá, com apoio da Coordenação de Artes Cênicas da SMC. A mostra contará com fotografias de seus trabalhos como ator e diretor e objetos de cena e figurinos criados e executados por ele.

domingo, 13 de março de 2011

Texto final do SESSÃO DA CLASSE: "O truque da moeda", por Renato Mendonça


Será que a Sessão da Classe vai ser um sucesso? Posso dar várias respostas.
Começando pela otimista “Já é!”. Afinal, é só juntar os textos que os nossos 10 convidados escreveram para o blog MaisTeatro e comprovar que a discussão já rendeu, que as perguntas certas estão sendo feitas, que as respostas fatalmente deverão surgir.
Tem a resposta meia-boca tipo “Tamos na luta”. Ou seja: vamos torcer para a classe comparecer ao Teatro Renascença na segunda e terça à noite, vamos rezar para que o pessoal pare de escrever sobre animais de estimação no facebook e preste atenção no seu futuro (sei que vou arranjar encrenca com essa frase, mas não se pode fazer sucesso o tempo inteiro...).
E tem a resposta que confessa o fracasso: "Mas onde é que está todo o mundo? O show da Shakira é só amanhã!". Pode ser que não apareça ninguém (Gente! Na terça vai ter espumante depois do debate!), pode ser que impere um silêncio absurdo e ensurdecedor no Renascença, pode ser que nem o rato de coquetel dê as caras para fazer uma boquinha. Mas, olha, um fracasso até que não é tão ruim assim. Como o Daniel Colin e o Roberto Oliveira sugeriram em seus posts, sucesso e fracasso são vizinhos na mesma moeda. Sucesso e fracasso estampando, cada uma, uma face.
A torcida é por uma Sessão de exceção, com discussões cruzando palco, plateia e internet, com todo mundo falando o que deve – e só o que deve, senão a Sessão vai virar Coruja. E se nada der certo, talvez haja um gaiato para proclamar: “Fracassar. Fracassar de novo. Fracassar melhor”.antes de dar um gole no espumante que vai sobrar...
Eu sigo otimista. Acho que essa iniciativa da Coordenação de Artes Cênicas é mais que oportuna. Em 15 anos de jornalismo cultural, só vi a classe artística de teatro e de dança reunida para a cerimônia do Açorianos. O resultado, a gente já conhece: alguns felizes, outros frustrados, muitos gritos de uhu e de vez em quando um Castanha para exibir sua genialidade.
Na Sessão da Classe vai ser diferente. Vamos endurecer o discurso, sem perder a ternura e o bom humor, e descobrir como se faz para fazer a moeda do Fracasso e do Sucesso ficar de pé.
Renato Mendonça
jornalista e curador desta edição do Sessão da Classe

quinta-feira, 10 de março de 2011

ATIVIDADES GRATUITAS EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER

Nos dias 11, 12 e 13 de março, haverá uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com atividades gratuitas. No primeiro dia, haverá o bate papo Kahlo e a percepção do feminino e depois seguem apresentações do espetáculo Frida Kahlo, à Revolução! durante todo o final de semana, com distribuição de senhas 1h antes.O espetáculo, escrito por Juçara Gaspar e dirigido por Daniel Colin, é focado no princípio revolucionário, com a própria Frida conduzindo o espectador por uma redescoberta ética e estética, da arte como denúncia solidária e solitária, possível através da mágica que é o fazer teatral.O bate papo contará com convidadas especiais, que conduzirão um diálogo sobre discussão de gênero a partir de Frida Kahlo.

BATE PAPO:
sexta, 11 de março, às 19h30
Sala Álvaro Moreyra
Convidadas: Cláudia Prates, representante da Marcha Mundial das mulheres,
Bárbara Wilbertt, diretora de formação e cultura do SINTRAJUFE e Enid Backes, socióloga e feminista. A mediação é de Ana Fagundes, Secretária Adjunta de Cultura

FRIDA KAHLO – À REVOLUÇÃO
11 e 12 e 13 de março - Sexta e sábado às 21h , domingo às 20h
Teatro Renascença
Entrada Franca – distribuição de senhas 1h antes

Frida Kahlo, à Revolução! é um exercício de paixão sobre o ato de SER em seu estado completo e imprescindível, que desvela a maquiagem espessa com a qual os modismos tentaram tornar a Pintora mexicana e sua obra palatáveis. Com texto inédito, focado no princípio revolucionário, é a própria Frida que nos conduz por esta redescoberta ética e estética, da arte como denúncia solidária e solitária, possível através da mágica que é o fazer teatral. A trilha sonora é executada ao vivo, criada pelo músico Luciano Alves especialmente para este espetáculo, que traz Daniel Colin na direção e Juçara Gaspar na atuação e no trabalho de pesquisa.
“André Breton disse certa vez que a obra de Frida Kahlo era uma fita ao redor de uma bomba. Fomos construindo nosso espetáculo sobre esta imagem focando hora na fita, hora na bomba, já que não se pode separar a Frida da exuberância pura, do temperamento e genialidade explosiva, misturados com tanta tragédia e vibrando numa feminilidade quase santificada. O mais importante é perceber a delicadeza com que Frida Kahlo foi atando todos os destroços dos quais foi feita: coluna vertebral, coração, alma. Todos destroçados. Frida, talvez mais do que ninguém, tenha conseguido expressar sentimentos tão horríveis de maneira tão singela e particular. Inesquecível. Por isso esta é a nossa Frida Kahlo: a beleza da fita envolta na dureza da bomba.”Daniel Colin – Diretor
Texto: Juçara Gaspar Atuação: Juçara Gaspar Direção: Daniel Colin Música: Luciano Alves, Marcelo Scherer e Nei Silva Iluminação: Felipe de Galisteo Preparação Corporal e Coreográfica: Daniele Zill Cenário: Lara Coletti Arte Gráfica: André Argemi Fotos: Totonho Lisboa Pesquisa de figurino e maquiagem: Juçara e Catu Gaspar

SESSÃO DA CLASSE apresenta "O artista, o sucesso e o coletivo" por Zé Victor Castiel

Em nossa profissão não existe nunca a certeza do sucesso. Ao contrário. O motivo, embora pareça óbvio, é bem complexo. Só têm certeza do sucesso profissionais que se preparam para isso. Um cirurgião, por exemplo, que cumpriu todas as etapas da vida acadêmica e profissional, em condições normais fatalmente obterá sucesso. Um artista que se preparou de todas as boas maneiras, sejam formais ou informais já não terá esta certeza. Isso porque o sucesso de um artista não depende só de si - depende principalmente do seu público. É o público que irá determinar se aquele artista (preparado ao extremo) será merecedor de viver com dignidade com o fruto de seu trabalho.
Ora, então o problema não é do artista e, sim, do público, dirão alguns de forma simplificadora. Sim e não.
Sim porque para o público ampliar seu leque de gostos é preciso que seja aculturado. E Não porque, para acostumar o público a gostar, é preciso, como já dito, honestidade de propósitos, abnegação, paciência e sobretudo a preparação para o fracasso (no sentido de não desistir diante do surgimento dos insucessos).
Eu particularmente sou convicto de que em nossa profissão a busca pelo sucesso é muito menos penosa se for implementada de forma coletiva.
Como assim? Eu vou ser obrigado a desejar o sucesso alheio?
Eu não diria obrigado. Mas seria um ato de extrema inteligência.
Quando um consumidor comum quer comprar um eletrodoméstico, ele escolhe sua compra pelo preço ou por alguma publicidade que o instou à compra. Vai até a loja, adquire o bem e, provavelmente, ficará anos sem comprar um similar.
Na nossa profissão é diferente. Se alguém vai ao teatro e gosta do que viu, repete várias e várias vezes essa “compra”, enquanto houver oferta honesta e em curtos espaços de tempo.
Graças a Deus não somos eletrodomésticos, embora, para obtenção do sucesso, devamos ser consumidos. De forma lúdica, mas consumidos.
Portanto, amigos, talvez esteja na hora de uma reflexão enorme sobre a mudança de nossa postura egóica.
Ou desejamos o sucesso alheio, ou abraçamos de vez a eterna adolescência.
Há muito que conversar.
A oportunidade é de ouro.
Conversemos, pois.




Zé Victor Castiel é ator de cinema, televisão e teatro, e produtor.

Resultado da seleção de jurados para o Prêmio Revelação dos Projetos Teatro Aberto e Novas Caras

Os selecionados devem apresentar-se dia 15 de março, às 18:30, no Auditório do Atelier Livre do Centro Municipal de Cultura.

Maiores esclarecimentos através do e-mail premioscac@yahoo.com.br , com assunto “NOVOS JURADOS”.

Ariane Mendes
Camila Maria da Rosa Ribeiro
Cibele Donato dos Reis
Douglas Castro
Edgar Benitez
Helena Mello
Igor Silva Ramos
Joice Rossato Lima
Karine Capiotti
Liége Biasotto
Luciana Athayde Paz
Natasha Centenaro
Pablo Fernando Barbosa Damian
Patrícia Ragazzon
Patricia Sacchet
Plínio Marcos Rodrigues
Plinio Mosca
Renata Teixeira
Rita de Cassia Schell Réus
Roberto Mônaco
Rodrigo Ruiz
Rossendo Rodrigues
Tusnelda Marins
Ulisses Pimentel
Vinícius Mitto Navarro

Com o objetivo de abrir um espaço de aprendizagem para a formação de novos jurados, a CAC (Coordenação de Artes Cênicas) recebeu inscrições dos interessados em compor a comissão da primeira edição do Prêmio Revelação Mais Teatro.

A comissão será acompanhada pela equipe da CAC e por jurados experientes, buscando proporcionar uma prática de análise de espetáculos de prêmio norteada por conceitos comuns a todos e visão ética de trabalho no teatro.

Também será oferecido aos integrantes da comissão um workshop que pretende que os mesmos acessem informações sobre a recepção do espetáculo pelo público, e sobre a prática de trabalho de um jurado.

terça-feira, 8 de março de 2011

SESSÃO DA CLASSE apresenta: "Um brinde ao fracasso", por Roberto Oliveira

Falar sobre o sucesso esta muito mais para o Roberto Shinyashiki do que para mim. Lair Ribeiro que me desculpe, mas sou muito mais chegado num fracassinho. Tenho uma coleção de pequenos e grandes fracassos na minha vida. Questão de personalidade, gosto ou apego. Aquela "sensação de fracasso" tem seu valor. Oscilo muito, me chicoteio, me elogio. Claro que quero a presença numerosa do público, mas não quero dar a eles o que eles querem. O Shinyashiki diz que para atingir o sucesso tem que "sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes". Legal. Devo estar perto do sucesso, porque já acabei com milhares de feriados, detonei milhares de finais de semana ensaiando. Esse papo de sucesso está mais para equipe de vendas, para psicologia motivacional. Prefiro morrer agarrado aos meus lindos fracassos a frequentar os corredores de auto-ajuda das livrarias. Talvez até me fizesse bem, mas não estou preparado pra isso.
Aí eu pensei: o que é sucesso de público em Porto Alegre? Quando muitas e muitas e muitas pessoas vão na tua peça, quantas pessoas são? Aí você sai na capa dos jornais? Não sai. Fica conhecido da noite para o dia? Não, você continua um anônimo. Você ganha uma fortuna? Não, claro que não. Então, que sucesso é esse? Sucesso entre os seus pares. Conhecidíssimo na Casa de Teatro.

Outro pensamento: Sucesso está associado com muita grana. Os caras do Facebook, o dono da Microsoft. Sucesso está associado com muita fama. A Natalie Portman depois do Oscar. Sucesso é estar no topo. Mas, que grana, que fama, que topo aqui em Porto Alegre? O morro da Embratel? Porto Alegre tem, aproximadamente, um milhão e meio de habitantes. Destes quantos frequentam espetáculos de teatro e dança? Cinco por cento? Dois e meio por cento? Em São Paulo, que tem 12 milhões de habitantes, acredita-se que 200 mil vão ao teatro. Quando falamos em sucesso de público em Porto Alegre estamos falando de quanto público? Algo entre 20 e 25.000 que hipoteticamente vão ao teatro.
Também acho que esta nossa discussão está muito confusa. Mistura-se sucesso com êxito, com liberdade, com topo, com fama. O Hamilton inventou até o sucesso geográfico. Haveria o sucesso de público e o sucesso estético. Mas também no caso deste último, se é que isso existe, Porto Alegre nos limita. Que sucesso estético podemos criar com os orçamentos minguados que operamos aqui na cidade? Trabalhamos na precariedade e almejamos o sucesso. É um contra-senso.
Não sei o que é sucesso. Mas, se quiserem conversar sobre alguns bons fracassos é só me procurar. Vamos ter assunto por bastante tempo. Vai ser um sucesso.



Roberto Oliveira, ator e diretor.

domingo, 6 de março de 2011

Sessão da classe apresenta: A FALTA, O ENIGMA E A COISA, por Alexandre Vargas

O Sucesso transcende as limitações de lugar e tempo? O rosto do público é completamente legível, visto que a arte de mascarar sentimentos tem se aprimorado a um grau considerável? A vulnerabilidade do pensamento intelectual vigente à sedução pelas doutrinas sociopolíticas, sendo ela tanto de direita quanto de esquerda, e sua presteza em aceitar o totalitário pela proteção de um futuro hipotético é garantia de sucesso? Cabe lembrar que nas democracias populares a doutrinação é reforçada por todo o poder do Estado, e os homens se agarram a ilusões quando não há mais nada a se segurar. Tal debate perdura em minha mente, encontro-me induzido a um ponto em que uma escolha deve ser feita, diz respeito às crenças que estão situadas na base da existência humana. O sucesso pode ser meu se eu pagar o preço: a obediência? Chego ao meu limite, contudo, tenho a impressão de estar participando de uma demonstração de hipnose em massa.

Como observador, é fácil pensar sobre tal decisão de renegar qualquer cumplicidade à tirania. No entanto, minha decisão não procede da mente funcional e racional, mas da revolta em meu estômago. A história se passa no Brasil, mais precisamente em Porto Alegre, por volta do futuro próximo ou até mesmo no presente, ou seja, o ano de 2011. Como o pensamento de um filósofo privado, sem o respaldo de citações das autoridades é pura insensatez, inicio “À falta, o enigma e a coisa: O SUCESSO” com uma epigrafe de Walter Benjamin e a desconcertante obra da multi-artista australiana Patricia Piccinini. Não sei se a tentativa de gerar discussão vai obter sucesso! (Leia o texto na integra aqui)

Alexandre Vargas - Ator, diretor e produtor Cultural. Fundador do Grupo Falos & Stercus, Coordena o C.P.T.A. - Centro de Pesquisa Teatral do Ator e o Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre. Escreve o "Caderno de Teatro" para a revista ArteSESC.

sexta-feira, 4 de março de 2011

INSCRIÇÕES PARA OFICINAS DE ARTES CÊNICAS GRATUITAS

AINDA RESTAM VAGAS PARA AS INSCRIÇÕES !
(confira abaixo a relação de oficinas oferecidas)

INSCRIÇÕES
Local Coordenação de Artes Cênicas – Av. Érico Veríssimo, 307
Datas 10 e 11 de março de 2011
Horário das 09:30 às 11:30 e das 14:30 às 17:30 horas

DA PALAVRA À AÇÃO
Ministrante: Sandra Loureiro
Exercício de expressão corporal, trabalhos de sensibilização e criatividade, exercícios de integração de grupo e improvisações, com o objetivo de demonstrar ao aluno a importância da palavra como motivadora da ação teatral.
Público alvo: a partir dos 14 anos
Local: Sala Álvaro Moreyra do Centro Municipal de Cultura, (Erico Veríssimo, 307).
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 10h às 12h.
Número de vagas: 04

LUZ E SOMBRA: INTRODUÇÃO AO TEATRO DE FORMAS ANIMADAS
Ministrante: Maria Amélia Gimmler Netto
Oficina deTeatro de Sombras com o objetivo de descobrir a linguagem das sombras. O aluno irá experimentar diferentes focos luminosos para a projeção de sombras, a confecção de telas e silhuetas e a criação de cenas teatrais que usem o corpo como silhueta.
Público alvo: a partir dos 10 anos
Local: Sala Álvaro Moreyra do Centro Municipal de Cultura, Erico Veríssimo, 307.
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 14h30 às 16h30.
Número de vagas: 01

MÚSICA DE CENA PARA ATORES
Ministrante: Marcos Chaves
A oficina propõe um desenvolvimento teórico e prático para que os artistas explorem possibilidades da sonoridade na encenação, refletindo a música inserida em um espetáculo teatral e as vozes dos atores em diferentes procedimentos de trilha sonora.
Público alvo: a partir de 16 anos, com experiência em atuação.
Local: Sala Álvaro Moreyra do Centro Municipal de Cultura, Erico Veríssimo, 307.
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 19h às 22h.
Número de vagas: 09

IMPROVISAÇÃO PARA INICIANTES
Ministrante: Patricia Ragazzon
Um primeiro contato com o teatro a partir da Expressão Corporal, Jogos Dramáticos e Improvisação Teatral, voltada para jovens com o objetivo de desenvolver potencialidades criadoras através de atividades lúdicas.
Público alvo: a partir dos 10 anos
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva, Rua da República 575.
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 10h às 12h.
Número de vagas: 07

INICIAÇÃO AO MALABARISMO – O OBJETO COMO EXTENSÃO DO CORPO
Ministrante: Renata Nascimento
Ritmo, equilíbrio e coordenação motora. Essa oficina tem o objetivo de construir uma vivência artística através dos malabares, estimulando o movimento e a consciência corporal de forma criativa.
Público alvo: a partir dos 10 anos
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva, Rua da República 575.
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 14h30 às 16h30
Número de vagas: 12

O OBJETO SE TORNA ATOR
Ministrante: Renato del Campão
A oficina é baseada em três momentos: jogos para os seis sentidos, criação de uma linguagem comum ao grupo e contrução de personagem e pequeno roteiro para encenação, tendo como referencial exercicios de Márcio Vianna, Augusto Boal, Ariane Mnouchkine e Stanislavski
Público alvo: a partir dos 16 anos, com experiência em atuação.
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva, Rua da República 575.
Dias: 14, 21, 28 de março, 04, 11, 18 e 25 de abril de 2011 – segundas feiras
Horário: Das 19h às 22h.
Número de vagas: 05

INSCRIÇÕES
  • Por ordem de chegada
  • 1 (uma) inscrição apenas por pessoa
  • 1 (uma) oficina apenas por pessoa
  • Doação de 3 (três) itens da listagem abaixo

(No ato da inscrição, é necessária a entrega de no mínimo 3 ítens diferentes da lista abaixo, que serão doados à Casa do Artista Rio - Grandense. Quem quiser poderá doar mais ítens, colaborando com os artistas abrigados pela casa. )

Obs. Caso seja efetuada a inscrição e o aluno não compareça pontualmente à primeira aula o aluno perderá a vaga e os ítens não serão devolvidos.
É possível se inscrever como suplente, para caso de desistência de alguma inscrição.

Kit Limpeza/ Higiene Pessoal/ Lavanderia
1) Sabão em pó (roupa)
2) Sabão em barra (cozinha)
3) Esponja de aço
4) Pano de chão para banheiros
5) Detergentes
6) Cera incolor líquida
7) Pano de prato/copa
8) Limpador de vidros (líquido)
9) Papel higiênico folha branca
10) Sacos para lixo (médio / grande)
11) Água sanitária
12) Amaciante de roupas
13) Desinfetante
14) Sabonetes
15) Creme dental

Sessão da Classe apresenta: POR FAVOR, SUCESSO!!! por Camilo de Lélis

A palavra sucesso vem do latim (successu): aquilo que sucede, acontecimento, parto, caso, fato, êxito, resultado. Insucesso ou fracasso - seu antônimo - é o que não sucede, não acontece - um aborto -, algo que nem chega a acontecer; portanto, só seria insucesso, uma peça que é ensaiada, mas não vem a estrear.
Sucesso não é necessariamente um bom acontecimento: pode haver bom sucesso e mau sucesso. Dependendo do ponto de vista, um bom sucesso para uns seria um mau sucesso para outros, por ex: o "Big Brother", que para a maioria dos telespectadores é um acontecimento bom, para uma minoria, é um mau acontecimento, que traz emburrecimento à população.
Assim, a palavra sucesso, que é um substantivo, aceitaria vários adjetivos sobre si: belo, feio, bom, mau, curto, rápido, longo etc. Entretanto, tornou-se, pelo uso e até pelo dicionário, sinônimo de resultado "feliz", assim como "êxito" ou "fortuna", que as pessoas esquecem que podem ser algo mau e só os entendem pelo lado positivo. Por ser viva, a língua vai mudando, mas saber a origem das palavras ajuda bastante a compreender as coisas.
Resumindo, todo o artista que dá a luz a um trabalho, atinge um sucesso (acontecimento), porém este poderá ter bom ou mau reconhecimento. Por isso, qualificar de bom ou mau o sucesso de um espetáculo é, no mínimo, muito relativo. Podemos considerar, pela quantidade de público, um sucesso bom? Ou, seria pela qualidade do espetáculo? Aqui a coisa se estreita em referenciais bem diversos. Ora, dois sucessos bem diferentes podem, algumas vezes, vir a se somar numa única peça e ela terá sucesso de público e sucesso de crítica. E sucesso, assim, é o sonho de todo artista.
Vejamos: bom sucesso de público (ou, apenas sucesso, para simplificar) é fácil determinar. É só contar o resultado no borderô. Sucesso de crítica é o que vai qualificar a peça de boa ou ruim, independentemente de que ela leve milhares de pessoas ao teatro, ou que a casa esteja vazia. Sucesso de público é algo palpável, visível, são as filas diante do teatro. Já o sucesso de crítica depende de algo bem subjetivo. Vale a tendência, a política, a intriga, ou o prestígio que alguém adquire para ditar a qualidade e o bom gosto em termos de arte.
A única maneira de nos livrarmos dos vampiros da crítica é, depois de mordidos por eles, tornarmo-nos críticos também; críticos a disseminar, por aí, outros conceitos do que pode ser bom ou mau. É o que está acontecendo em Porto Alegre. Vários artistas começam a escrever e a opinar sobre teatro, para que o pensamento crítico não fique, unicamente, à mercê de alguns. A saída é a diluição do malefício. Se alguém diz "A", por isso ou aquilo, também posso dizer "não A", por isso e também por aquilo. Já que a época é de sofismas, o melhor é conhecer as armas da oratória. Simplesmente, porque tudo depende. Sim, desde Einstein, o universo prende-se somente à relatividade, então se vc diz “gosto”, posso dizer “não gosto”, apenas isso, mais nada.
Quanto ao sucesso: todas as minhas peças foram sucesso, pois as fiz, dei-lhes a luz, pari-as em parceria com outros artistas das artes cênicas, que comigo "copularam mentalmente" para suas concepções. Algumas levaram muito povo ao teatro. Em outras, nenhuma gente havia na plateia. Fiz teatro, isso basta. Nisso sou bem sucedido.
É preciso ir adiante nesse raciocínio e chegar a outro substantivo que é "reconhecimento". Porque queremos sucesso? Porque clamamos aos deuses: "Por Favor Sucesso!" ? Vamos entrar na sociologia e na psicanálise. Pois é...depois eu sigo adiante. Ou, melhor, o leitor, se quiser, poderá seguir a partir daqui.

Camilo de Lélis, Diretor de Teatro.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sessão da Classe apresenta: discutindo sobre o sucesso pela via negativa, por Daniel Colin

Quando fui convidado para esta Sessão da Classe, cujo tema será o 'sucesso', a primeira imagem que me veio a cabeça foi a do Quiz Kid Donnie Smith, personagem do filme Magnólia, de P. T. Anderson. Tal personagem, interpretado sensivelmente por William H. Macy, a bem da verdade, representa o FRACASSO: alguém que foi muito famoso quando criança e que carrega o peso de nunca mais conseguir ser tão bem sucedido quanto outrora. O fato dele carregar o apelido daquela época - Quiz Kid - já é um exemplo notório desse peso.

Por que não discutir sobre o sucesso refletindo acerca do FRACASSO?

Decidi então postar dois diálogos do filme, como atiçadores de questionamentos sobre o sucesso vs. o fracasso.

Os diálogos estão em inglês porque foi assim que os encontrei na internet e não me achei apto o suficiente para traduzi-los. Além do mais, para aqueles que não entenderem, fica a provocação de assistir ao filme, que é imperdível.

"Quiz Kid Donnie Smith:
Do you know who I am?
Thurston Howell:
You're a friend of the family, I presume.
Quiz Kid Donnie Smith:
What does that mean?
Thurston Howell: Nothing special.
Just a spoke in the wheel.
Quiz Kid Donnie Smith:
You talk in rhymes and riddles and r-Rub-a-Dub. But that doesn't mean anything to me. See, I used to be smart. I'm Quiz Kid Donnie Smith. [loudly]
Quiz Kid Donnie Smith:
I'm Quiz Kid Donnie Smith, from TV.
Thurston Howell:
It might have been before my time.
Smiling Peanut Patron #1:
I remember. In the Sixties, right?
Quiz Kid Donnie Smith:
I'm Quiz Kid Donnie Smith.
Thurston Howell:
Like you said.
Smiling Peanut Patron #1:
Smart kid! You got struck by lightning once.
Quiz Kid Donnie Smith:
So what?
Smiling Peanut Patron #1:
I heard about that.
Smiling Peanut Patron #2:
Did it hurt?
Thurston Howell:
But you're all right now. So what's the what?
Quiz Kid Donnie Smith:
What?
Thurston Howell:
That's right."

"Quiz Kid Donnie Smith:
I used to be smart, but now I'm just stupid.
Thurston Howell:
Brad, dear, who was it that said..."A man of genius has seldom been ruined but by himself"?
Quiz Kid Donnie Smith:
[quietly; to himself] ... Samuel Johnson...
Thurston Howell:
It was the lovely Samuel Johnson! Who also spoke of a fellow "who was not only dull... but a cause of dullness in others."
Quiz Kid Donnie Smith:
"The cause of dullness in others."
Thurston Howell:
Picky picky!
Quiz Kid Donnie Smith:
Let me tell you this; Samuel Johnson never had his life shit on... and taken from him, and his money stolen! Who took his life and his money? His parents? His mommy, and daddy? Make him live this life like this... A man of genius who gets shit on as a child!... and that scars! That hurts! Have you ever been hit by lightning? It hurts. It doesn't happen to everyone. It's an electrical charge. It finds its way across the universe... and it lands in your body, and your head! And as for ruined, but by himself... not if his parents took his freaking life... and his money, and tell you to do this... and to do that, and if you don't...
Smiling Peanut Patron #1:
Your parents took your money you won on that game show?
Quiz Kid Donnie Smith:
Yes! They did.
[to Thurston]
Quiz Kid Donnie Smith:
What does that mean, a spoke in the wheel?
Thurston Howell:
Things go round and round, don't they?
Quiz Kid Donnie Smith:
Yes, they do... They do. But I'll make my dreams come true.
Thurston Howell:
Sounds sad as a weeping willow.
Quiz Kid Donnie Smith:
I used to be smart. But now I'm just stupid.
Thurston Howell:
[raising his glass] Shall we drink to that?"

DANIEL COLIN - Ator, diretor, dramaturgo e performer. Integrante e fundador do grupo Teatro Sarcáustico. Ganhador de diversos prêmios, dentre os quais os Troféus Açorianos de Melhor Espetáculo 2010 e Direção por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá