Olá colegas, Parabéns pela coragem na proposta reflexiva sobre os teatros do município. Creio que muitos artistas e espectadores não acham caminhos ou não conseguem expressar seus sentimentos e reclamar das suas frustrações sobre as vivências nesses espaços.
Também tenho as minhas frustrações e que geralmente estão relacionadas com as pessoas e a falta de entendimento que tem sobre cultura e não com a estrutura. Já acostumei a andar por esse Brasil apresentando meus espetáculos em todo o tipo de lugar. Faz parte da minha cultura. Levar a arte em qualquer lugar, espaço ou público. Os teatros de Porto Alegre são confortáveis tanto para os artistas como para o público. Possuem o básico e o necessário. Me basta. A maior dificuldade são com os pessoal operacional. Muitos já estão acostumados, cansados, viciados, enganados e sofrendo no ócio da sua função. Tentam enganar os clientes e os patrões, atuando com empenho no papel de zelador da cultura gaúcha. Desastroso. Desde que parei com o meu principal ofício de cenógrafo e comecei a dirigir e promover minhas temporadas em 2002, passei pelos editais de temporadas no Câmara duas vezes, no Renascença e tive a oportunidade de participar de festivais da AGTB na Álvaro Moreira. Já passei por essas salas mais de duas vezes em épocas disitintas e continuo encontrando técnicos desinteressados, guardas cansados e pessoal de apoio fazendo esforço para ser simpático. Como artista, afirmo que prefiro tomadas que funcionem, liberdade de horários, acesso fácil para carga e descarga e agilidade naquelas horas tensas antes da estréia. Ainda não tenho a sensação de que exista uma energia dinâmica e positiva das pessoas nestes espaços, portanto passam a ser também espaços frios, sombrios, com ar de abandono, empoeirados... Quando essa sensação dos teatros de Porto Alegre se soma às dificuldades próprias da cidade de se promover e divulgar uma temporada, sem público, sem arrecadação, sem interesse da imprensa e com o dinheiro do próprio bolso, vira um suicídio para os produtores. Lamentavelmente tenho evitado ao máximo as temporadas na capital. Tem muita gente interessada em ver os espetáculos que criei, mas tenho encontrado muitas outras vantagens fora do RS. Uma dessas vantagens é o respeito pela arte. São pessoas que trabalham pela cultura, pela arte e entendem e atendem os artistas.
Desejo mais pessoas assim recebendo os artistas nos teatros da capital do RS.
Abraços a todos vocês que cuidam do teatro em Porto Alegre.
Olá, ...muitos anos fiquei afastada da plateia de teatro. Motivo surdez. Voltei agora, após um implante coclear. 1 -A parte física dos teatros, penso que melhorou bastante. Uma poltrona ou outra desconfortável, mas nada que impeça de ver os bons espetáculos que andam rodando no Porto. Parabéns ao grupo Farsa pela montagem do Avarento, assisti ontem. 2- Saímos do teatro pensando em falar sobre os artistas. Não sou do meio, portanto, não os conheço. procurei no programa e não identifiquei nenhum. Seria uma boa colocarem as fotos com os nomes de todos nos programas. 3 - o horário poderia ser mais cedo; tipo 19, 20h. é isto aí, parabéns ao teatro de Porto Alegre abração, Lília Manfroi www.liliamanfroi.com.br
Olá, Aplauso ao comentário do Alexandre Fávero. Trabalhei como assistente de produção e atualmente acompanho peças e shows que têm acontecido nestes locais. Realmente encontrei o lado sombrio dos espçaos, com este ar de abandono. Encontrei ainda o desinteresse de funcionários, e isso já faz tempo, algo que não muda, da mesma forma que não é dado apoio e importância necessários aos que realmente se interessam. Porto Alegre tem uma rica cultura e é preciso incentivar a população. Certos projetos tem feito isso como o Sons da Cidade e o República do Rock, e estão de parabéns! Para finalizar acho importante revisarem as estruturas... o banheiro feminino do Tulio Piva está com rachaduras do chão ao teto, compreendo a burocracia e o quanto, apesar de caro, isto é importante ser arrumado por segurança. Pode ser ainda mais caro e grave... Abraço! Letícia V. Rodrigues
Olá colegas,
ResponderExcluirParabéns pela coragem na proposta reflexiva sobre os teatros do município.
Creio que muitos artistas e espectadores não acham caminhos ou não conseguem expressar seus sentimentos e reclamar das suas frustrações sobre as vivências nesses espaços.
Também tenho as minhas frustrações e que geralmente estão relacionadas com as pessoas e a falta de entendimento que tem sobre cultura e não com a estrutura. Já acostumei a andar por esse Brasil apresentando meus espetáculos em todo o tipo de lugar. Faz parte da minha cultura. Levar a arte em qualquer lugar, espaço ou público. Os teatros de Porto Alegre são confortáveis tanto para os artistas como para o público. Possuem o básico e o necessário. Me basta. A maior dificuldade são com os pessoal operacional. Muitos já estão acostumados, cansados, viciados, enganados e sofrendo no ócio da sua função. Tentam enganar os clientes e os patrões, atuando com empenho no papel de zelador da cultura gaúcha. Desastroso.
Desde que parei com o meu principal ofício de cenógrafo e comecei a dirigir e promover minhas temporadas em 2002, passei pelos editais de temporadas no Câmara duas vezes, no Renascença e tive a oportunidade de participar de festivais da AGTB na Álvaro Moreira. Já passei por essas salas mais de duas vezes em épocas disitintas e continuo encontrando técnicos desinteressados, guardas cansados e pessoal de apoio fazendo esforço para ser simpático.
Como artista, afirmo que prefiro tomadas que funcionem, liberdade de horários, acesso fácil para carga e descarga e agilidade naquelas horas tensas antes da estréia.
Ainda não tenho a sensação de que exista uma energia dinâmica e positiva das pessoas nestes espaços, portanto passam a ser também espaços frios, sombrios, com ar de abandono, empoeirados...
Quando essa sensação dos teatros de Porto Alegre se soma às dificuldades próprias da cidade de se promover e divulgar uma temporada, sem público, sem arrecadação, sem interesse da imprensa e com o dinheiro do próprio bolso, vira um suicídio para os produtores.
Lamentavelmente tenho evitado ao máximo as temporadas na capital. Tem muita gente interessada em ver os espetáculos que criei, mas tenho encontrado muitas outras vantagens fora do RS. Uma dessas vantagens é o respeito pela arte. São pessoas que trabalham pela cultura, pela arte e entendem e atendem os artistas.
Desejo mais pessoas assim recebendo os artistas nos teatros da capital do RS.
Abraços a todos vocês que cuidam do teatro em Porto Alegre.
Alexandre Fávero pela equipe da Cia Teatro Lumbra
Olá,
ResponderExcluir...muitos anos fiquei afastada da plateia de teatro. Motivo surdez.
Voltei agora, após um implante coclear.
1 -A parte física dos teatros, penso que melhorou bastante. Uma poltrona ou outra desconfortável, mas nada que impeça de ver os bons espetáculos que andam rodando no Porto. Parabéns ao grupo Farsa pela montagem do Avarento, assisti ontem.
2- Saímos do teatro pensando em falar sobre os artistas. Não sou do meio, portanto, não os conheço. procurei no programa e não identifiquei nenhum.
Seria uma boa colocarem as fotos com os nomes de todos nos programas.
3 - o horário poderia ser mais cedo; tipo 19, 20h.
é isto aí, parabéns ao teatro de Porto Alegre
abração, Lília Manfroi
www.liliamanfroi.com.br
Olá,
ResponderExcluirAplauso ao comentário do Alexandre Fávero. Trabalhei como assistente de produção e atualmente acompanho peças e shows que têm acontecido nestes locais.
Realmente encontrei o lado sombrio dos espçaos, com este ar de abandono. Encontrei ainda o desinteresse de funcionários, e isso já faz tempo, algo que não muda, da mesma forma que não é dado apoio e importância necessários aos que realmente se interessam. Porto Alegre tem uma rica cultura e é preciso incentivar a população. Certos projetos tem feito isso como o Sons da Cidade e o República do Rock, e estão de parabéns!
Para finalizar acho importante revisarem as estruturas... o banheiro feminino do Tulio Piva está com rachaduras do chão ao teto, compreendo a burocracia e o quanto, apesar de caro, isto é importante ser arrumado por segurança. Pode ser ainda mais caro e grave...
Abraço!
Letícia V. Rodrigues